Todos precisam ver esse vídeo. A fala dos pais e de todos os envolvidos nos mostram que não estamos sozinhos nessa luta, autistas ou não...
Depoimento de uma mãe sobre o tratamento da filha, incialmente diagnosticada autista, agora sem diagnóstico fechado, apenas de reorganização neurológica. A utilização do blog visa principalmente dividir experiências, assim como tem a pretensão de servir de ferramenta para as novas mães que ainda terão um tempo para digerir o que o coração diz, o que a mente precisa e o que o corpo exige nesse Ato Perpétuo de ser mãe apenas do seu filho querido, porém diferente!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
A escolha de Sophia: Abriu as asas a nossa Borboleta!
A escolha de Sophia: Abriu as asas a nossa Borboleta!: "A nossa linda Sophia está nos surpreendendo todos os dias. Sempre tem uma colocação nova, uma observação mais que interessante sobre a vi..."
Abriu as asas a nossa Borboleta!
A nossa linda Sophia está nos surpreendendo todos os dias. Sempre tem uma colocação nova, uma observação mais que interessante sobre a vida, ou nos mostrando através de frases, como ela acredita que as pessoas devam estar se sentindo.
A verdade é uma só... "Nada melhor do que o tempo". E temos que acreditar que tudo tem um propósito, caso contrário seria tudo tão sem sentido.
Depois do Diagnóstico do Não-Autismo, saímos buscando novas perspectivas e tratamentos.
Estamos fazendo alguns exames clínicos, mas a impressão que tenho é que a minha Lagarta realmente é uma linda Borboleta.
A vantagem do Blog é essa... conseguimos sempre atualizar nossas dúvidas e pesquisas. Somos tantas mães conversando... a quantidade de emails que recebo é um bom termômetro sobre isso. A net funciona como uma ferramenta fantástica, principalmente para os pais que estão buscando novos caminhos para esses tesouros lindos que fomos presenteados.
Nossa linda Borboleta está o tempo todo digerindo todas as informações. Fica olhando como se tudo fosse passar rapidamente pela vida dela, e fica ansiosa para conseguir corresponder às expectativas de todos.
Com relação à separação dos pais, ainda acha que a "culpa" foi dela, e várias vezes passa algumas horas chorando, e me pedindo desculpas por ter "falhado, por ter deixado o pai dela triste". Isso na verdade consumiu o meu coração, e de qualquer modo, foi muito boa, porque através disso tudo consegui digerir rapidamente a nossa separação. Mas aprendi que o melhor a fazer muitas vezes é não fazer nada. Foi assim que deixei apenas ela jogar todas as lágrimas que precisava para fora... e conseqüentemente nenhuma dor para perdurar no seu coração delicioso.
Mesmo se ela não fosse uma criança diferente, estaria passando por alguns sentimentos conturbados, o que é normal em qualquer separação.
E ainda há tantos pontos positivos, já que através desse evento que ela conseguiu se posicionar diversas vezes, tentando mostrar a opinião dela para que nós dois pudéssemos ficar juntos, ou então ficando brava porque eu não tinha deixado o pai dela me beijar (ela acredita que só beijo na boca traz final feliz - rs), ou então em dizer ao Pai por telefone que não ia falar com ele, pois estava brava. No dia seguinte, ligava e perguntava a ele "Se ele estava feliz", e sempre achava que por ele estar feliz, tudo voltaria ao normal.
Isso tudo chegou a ser triste e engraçado ao mesmo tempo, porém nos fez mais esperançosos e confiantes de que a evolução da sua socialização está cada vez mais acelerada.
A festinha na escola então nos mostrou que há muito que fazer. Que ela ainda há muito que se socializar, e que apesar dela estar "curtindo" os amiguinhos de classe, minha querida filha não gosta de multidões.
A impressão que eu tenho é que ela tem um disjuntor, e o derruba para que o barulho e as pessoas aglomeradas não consigam chegar perto dela.
Mas de qualquer forma, ela participou das duas danças, e como mesmo me disse a professora da aula de dança, ela foi a primeira a decorar a seqüência de toda a coreografia.
Mesmo tímida, ela foi uma vitoriosa! Ficou corajosamente até ouvir os aplausos, e em casa repetiu várias vezes a coreografia para a Vovó.
Agora estamos iniciando o Raiman. Ela continuará com o método Padovan, que eu seguramente foi à razão de todas as nossas conquistas. Porém agora virei puramente mãetorista - já que ela terá cinco vezes por semana uma atividade extra além da escola. Ainda bem que a nossa querida Sophia tem um super irmão, e que esse se dedica ao tratamento da nossa pequena.
Esse "post" na verdade tem a pretensão apenas de acalentar a todos os corações dos nossos queridos seguidores do blog e do face, que estão assim como eu tentando enxergar se estamos fazendo a coisa certa.
Como eu sempre digo nada melhor do que acreditarmos, termos fé (porque sem fé tudo fica muito mais difícil), e seguramente nada melhor do que sermos perseverantes e corajosos.
Um grande beijo, com todo o meu amor!
Estela Mota, mãe do Maravilhoso Ramon e da sempre Sininho Sophia (que inclusive está explicado o bater asas)

Depois do Diagnóstico do Não-Autismo, saímos buscando novas perspectivas e tratamentos.
Estamos fazendo alguns exames clínicos, mas a impressão que tenho é que a minha Lagarta realmente é uma linda Borboleta.
A vantagem do Blog é essa... conseguimos sempre atualizar nossas dúvidas e pesquisas. Somos tantas mães conversando... a quantidade de emails que recebo é um bom termômetro sobre isso. A net funciona como uma ferramenta fantástica, principalmente para os pais que estão buscando novos caminhos para esses tesouros lindos que fomos presenteados.
Nossa linda Borboleta está o tempo todo digerindo todas as informações. Fica olhando como se tudo fosse passar rapidamente pela vida dela, e fica ansiosa para conseguir corresponder às expectativas de todos.
Com relação à separação dos pais, ainda acha que a "culpa" foi dela, e várias vezes passa algumas horas chorando, e me pedindo desculpas por ter "falhado, por ter deixado o pai dela triste". Isso na verdade consumiu o meu coração, e de qualquer modo, foi muito boa, porque através disso tudo consegui digerir rapidamente a nossa separação. Mas aprendi que o melhor a fazer muitas vezes é não fazer nada. Foi assim que deixei apenas ela jogar todas as lágrimas que precisava para fora... e conseqüentemente nenhuma dor para perdurar no seu coração delicioso.
Mesmo se ela não fosse uma criança diferente, estaria passando por alguns sentimentos conturbados, o que é normal em qualquer separação.

Isso tudo chegou a ser triste e engraçado ao mesmo tempo, porém nos fez mais esperançosos e confiantes de que a evolução da sua socialização está cada vez mais acelerada.
A festinha na escola então nos mostrou que há muito que fazer. Que ela ainda há muito que se socializar, e que apesar dela estar "curtindo" os amiguinhos de classe, minha querida filha não gosta de multidões.
A impressão que eu tenho é que ela tem um disjuntor, e o derruba para que o barulho e as pessoas aglomeradas não consigam chegar perto dela.
Mas de qualquer forma, ela participou das duas danças, e como mesmo me disse a professora da aula de dança, ela foi a primeira a decorar a seqüência de toda a coreografia.

Agora estamos iniciando o Raiman. Ela continuará com o método Padovan, que eu seguramente foi à razão de todas as nossas conquistas. Porém agora virei puramente mãetorista - já que ela terá cinco vezes por semana uma atividade extra além da escola. Ainda bem que a nossa querida Sophia tem um super irmão, e que esse se dedica ao tratamento da nossa pequena.

Esse "post" na verdade tem a pretensão apenas de acalentar a todos os corações dos nossos queridos seguidores do blog e do face, que estão assim como eu tentando enxergar se estamos fazendo a coisa certa.
Como eu sempre digo nada melhor do que acreditarmos, termos fé (porque sem fé tudo fica muito mais difícil), e seguramente nada melhor do que sermos perseverantes e corajosos.
Um grande beijo, com todo o meu amor!
Estela Mota, mãe do Maravilhoso Ramon e da sempre Sininho Sophia (que inclusive está explicado o bater asas)
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